terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sonhos

Quando o olhar se cerra
Quando a pele se liberta
Bem alto, a alma berra
De sonhos vazia e deserta

Cercado por várias cruzes
Num vazio distante
Deixo para trás as luzes
E o meu corpo errante

Viajo no infinito do tempo
Longe das lágrimas salgadas
Não há dor, não neste momento
Apenas um conto de fadas

Não importa onde estou
Nem sei para onde vou
Fui feito para voar,
Para o vento me levar

Dois passos para o acordar
Tudo desaparece como o fumo
Branco e baço, que paira no ar
Também ele à procura de rumo

Ainda bem que tudo acabou
Tal como as saudades que senti
Mas sou tudo aquilo que restou
Depois de ser quebrado por ti

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