Nunca perdeste a cabeça.
Nunca te esqueceste de amanhã e arriscaste no agora.
Nunca gritaste aquilo que o teu corpo já não consegue suportar.
Nunca destruíste os muros que te barram a luz.
Nunca ouviste os sussurros vindos do mundo dos sentidos.
Nunca foste magoado pelas garras da ilusão, que rasgam a razão e fazem bater violentamente o teu peito.
Nunca soltaste o teu verdadeiro eu, ansioso por conhecer o calor e o frio - a sombra e o brilho.
Nunca me viste, do outro lado do vidro. Nunca me viste enquanto estavas inconsciente, perdido nesse mundo sem sentido.
Nunca vais seguir a estrada. Nunca vais deixar de optar por becos sem saída. Nunca vais escolher viver.
Sem comentários:
Enviar um comentário