Deixas-me doente.
Porque tens de me fazer crer que não sou capaz? Porquê? Porque fazes com que o calor se dissipe, para nunca mais voltar?
Era tão fácil deixares-me viver. Era tão fácil deixares-me morrer.
Agora tens-me aqui, imóvel, petrificado pelo teu olhar gélido. Fixa-lo em mim, como se não te apercebesses do seu efeito.
Afinal não me deixaste doente. Mas eu queria ficar doente. Queria pisar a linha, rasgar o risco.
Desaparece. Para nunca mais esconderes tudo o que me faz sentir vivo.
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