domingo, 28 de agosto de 2011
Playground love
As mãos tremem com o medo de te ver - não, com medo que me vejas! Os corredores polifónicos parecem mergulhados num lago de indiferença, para ecoar apenas um som. Para ecoar um gesto, um olhar.
O jantar deixa de fazer sentido sem estares ao lado. A colher passeia, girando nos mesmos sítios, com a cadência dos suspiros e da memória de duração infinita que passa no meu ecrã privado.
Corro como se o fogo me pudesse alcançar os pés ou como se o frio me pudesse congelar a alma. Beijo com a violência de quem ama mais do que a vida pode dar, para a seguir fugir com medo do quão longe fui.
Os pés sintonizam-se com os teus, suavemente polindo o chão de madeira, enquanto a tensão da tua cabeça no meu ombro dura pela noite fora e leva-nos para outro chão.
"You're my playground love"
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