domingo, 20 de junho de 2010
XX-YY
Sempre soube, sempre vi
Que tomada foi a loucura
Tudo o que por ti senti
Turbilhão que em mim perdura
Desde aquele bar intimista
Olhares cruzados letais
Sentimento alarmista
De géneros semelhantes, iguais
Atracção abominável
Diz o povo preconceituoso
De ignorância admirável
De palavreado cavernoso
As mãos entrelaçadas,
Os lábios unidos,
As maldições que foram rogadas…
O toque da tua pele,
Pele como qualquer ser
O perfume, odor a mel
Já não posso sem ele viver!
Sucumbam, deixem-me ser,
Massas intolerantes e dementes
Que não me sei entregar
A elas, tão atraentes
Ninfas perturbadoras e belas
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