quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Obstáculo



Empurra-me a força da aragem
Atira-me areia para a vista
Que impede a minha passagem
Por mais que eu insista

Não deixa que me perca
Que siga a fragância do perigo
Meu único e fiel abrigo!

Faz de mim duna de areia
Fragmentos de uma vida
Que breve serão arrastados
Por água de maré cheia!

Não consigo estender o braço
Para me salvares do cansaço
Das viagens nos escombros
Das saudades do teu regaço

Será que chegou o adeus?

Sem comentários:

Enviar um comentário