Empurra-me a força da aragem
Atira-me areia para a vista
Que impede a minha passagem
Por mais que eu insista
Não deixa que me perca
Que siga a fragância do perigo
Meu único e fiel abrigo!
Faz de mim duna de areia
Fragmentos de uma vida
Que breve serão arrastados
Por água de maré cheia!
Não consigo estender o braço
Para me salvares do cansaço
Das viagens nos escombros
Das saudades do teu regaço
Será que chegou o adeus?
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